Ata de nossa reunião de 23 de setembro de 2019
Hora: 19h 30min
Lugar: Karin Moraes
Livro: Tuareg, de Alberto Vazquez-Figueroa
Nossa reunião começou às 19h30min, mais uma vez no lindo e aconchegante apartamento da Karin, que também mais uma vez convidou as integrantes do Clube para comemorarem o seu aniversário na reunião mensal. Foi, como sempre, ótima a reunião! Compareceram Cléo, Denise, Evelyn, Karen, Karin, Lise, Suzana e Titina. As demais, por motivo de viagem, não conseguiram se fazer presentes.
O jantar foi elaborado carinhosamente pela querida anfitriã, e consistiu em pãezinhos, queijos, frios, patês, damascos, uvas e pastinhas de entrada. A seguir, salada, folhado de salmão, delicioso, da Suzane Marie, camarão delicioso feito pela Karin e purê. De sobremesa, pudim de côco e doce alemão com calda de goiaba, Tudo ótimo! Jantamos com vinho branco Rutini, também delicioso.
Voltando à reunião, após o brinde inicial, presenteou-se pelo aniversário a nossa querida anfitriã com um vestido estampado muito lindo, escolhido pela Lise e pela Denise.
Tiramos a foto e passamos ao debate. Fiz a introdução com uma rápida biografia do autor, Alberto Vázquez-Figueroa, nascido em Santa Cruz de Tenerife (Espanha) em 1936. Seu pai republicano socialista foi preso durante a Guerra Civil. A família foi deportada por razões políticas para o Marrocos e o Saara, onde passou a infância e a adolescência. Enquanto vivia na África, sua mãe morreu, e ele foi criado pelo seu tio, administrador civil do forte militar no Saara espanhol em que viviam. Isso lhe proporcionou leituras, especialmente romances de aventura, e muita vivência do deserto.Começou a escrever ainda na juventude, no Saara. Estudou jornalismo em Madri, e trabalhou como correspondente de guerra. Diversos livros seus foram adaptados para o cinema. É autor de livros de grande sucesso traduzidos para o inglês, francês, alemão, italiano, polonês, japonês e português. Tuareg vendeu mais de 2 milhões de exemplares na Espanha e América espanhola.
Passou-se ao debate, que foi muito interessante. O livro conta a dramática história de um homem que levou até o fim o seu milenar código de honra. Ao contar a história do tuareg Gacel Sayad, Figueroa mergulha no estranho e fascinante mundo dos guerreiros do deserto, homens altivos, orgulhosos, com uma cultura antiquíssima, que cultivam sua obsessão pelo isolamento, ignorando a civilização que começa depois das dunas. Ao contar a história do tuareg Gacel Sayad, Alberto Vázquez-Figueroa mergulha no estranho e fascinante mundo destes filhos do deserto, única raça a sobreviver no Saara infernal. Os tuareg, um povo antiquíssimo, têm, além dessa capacidade de resistir a condições inacreditáveis, uma moral que se distingue bastante da dos demais povos árabes. Neste romance admirável, repleto de uma ação vertiginosa, o leitor termina por penetrar neste mundo milenar e misterioso dos guerreiros do deserto, altivos, orgulhosos, com sua cultura antiga e seu desprezo pelo progresso e pelo mundo que começa depois das dunas. O livro foi apreciado por quase todas, embora tenham concordado que o final é triste, e possibilitou bastante debate.
Apesar da ausência da querida Presidente, as integrantes do Clube comportaram-se de maneira exemplar, sem conversas paralelas, registre-se. É o amadurecimento do Clube! Após o debate sim, houve muita conversa.
A próxima reunião, dia 30.10 (quarta-feira), será realizada em local a ser confirmado, para debate do Livro Filha das Abelhas, de Meredith May.
Agendem-se, até lá, e boas leituras para todas!
Titina.