Por sugestão de uma amiga interessada em reunir o grupo e incentivar a leitura, criamos de forma bastante informal, um CLUBE DE LEITURA que está em plena atividade e já debate (outubro de 2011) seu quarto livro. Nossos encontros são mensais e  recheados de muitas discussões. Como não somos experts, muito menos críticos literários, debatemos os sentimentos que os livros nos proporcionam, o que tem se mostrado muito rico do ponto de vista do crescimento individual e da convivência coletiva fraterna.
         A criação deste Blog é para que registremos a trajetória do Clube. O nome TOSCANA, surge para homenagear  aquela região italiana que, após  uma viagem que fizemos ( entre 11 casais)  para visitá-la, em abril de 2011, ela ficou indelevelmente marcada nos nossos corações. Como a criação do CLUBE DE LEITURA,  decorreu da parceria desenvolvida naquela viagem, a continuidade  do convívio daquele grupo (hoje ampliado), também justifica a homenagem.
         Este  Blog, que é restrito às participantes do CLUBE DE LEITURA TOSCANA, poderá conter  toda espécie de comentários, sugestões e propostas referentes a livros (lidos ou não), filmes, músicas,  peças teatrais e/ou shows , sobre os quais queiramos compartir impressões.
Bem vindas amigas!

quarta-feira, 31 de agosto de 2022

 Ata de nossa reunião de 27 de julho de 2022

 
Hora: 18:30h 
Lugar: Restaurante Le Bateau Ivre, Rua Tito Lívio Zambecari, 805 - Mont'Serrat
Livro:  Sidarta, de Hermann Hesse





        Compareceram a nossa reunião de julho nove integrantes do Clube: Cleo, Denise, Evelyn, Karen, Lídia, Lise, Malu, Suzana e Titina.   
        As amigas chegaram bem cedo para essa reunião que teve seu início antecipado para     permitir o debate no restaurante, enquanto ainda não houvesse outros frequentadores. Logo tiramos a foto, e iniciamos a reunião. Eu falei sobre o autor, Hermann Hesse,  um escritor e pintor alemão, nascido em 1877. Em 1923, ele se naturalizou suíço. Em 1946, recebeu o Prêmio Goethe. Logo depois, recebeu o Nobel de Literatura "por seus escritos inspirados que, enquanto crescem em audácia e penetração, exemplificam os ideais humanitários clássicos e as altas qualidades de estilo”. Nasceu em uma família muito religiosa, filho de pais missionários protestantes que pregaram o cristianismo na Índia. Estudou em um seminário, mas não seguiu a carreira de pastor, como era a vontade de seus pais. Embora fosse um estudante modelo, ele foi incapaz de se adaptar e saiu menos de um ano depois. Em meados da década de 1960 suas obras subitamente se tornaram best-sellers nos Estados Unidos, o que foi atribuído à sua associação com temas populares do movimento da contracultura de 1960.  Faleceu em 1962.
        Foi uma reunião em que houve muito debate, conduzido pela Cleo desta vez, que aprofundou os estudos sobre a obra e fez um ótimo resumo do livro e da trajetória de Sidarta na busca da iluminação, da sabedoria. Todas as integrantes do Clube leram, o que contribuiu para a intensidade do debate. Talvez este tenha sido o livro mais debatido na história do Clube.  A narrativa conta história de Sidarta, um jovem brâmane em busca do conhecimento. Na sua trajetória ele se depara com vários personagens e reflete sobre a contribuição que cada um deles dá à sua vida. Crescendo em cada etapa, se dá conta que a existência bem experimentada é o processo, não o ponto. É o caminho, não o destino final. Na verdade, não é só a história de Sidarta, mas a história de todos nós.  Como se concluiu, a busca de Sidarta pode não ser a busca de cada uma de nós mas, na verdade, sempre se busca de alguma forma sabedoria na vida. O livro é dividido em três grandes partes, embora Hermann Hesse o tenha dividido em duas apenas.  Na primeira  Sidarta mergulha na sua própria mente, na segunda desce ao “inferno” e, na terceira, por fim, se realiza e encontra a paz. A Suzana fez, ao final, uma analogia com os santos católicos e suas vidas, que foi muito apreciada por todas.  Como já referido, o livro proporcionou intensos e profundos debates.  A maioria gostou muitíssimo do livro, embora poucas integrantes do clube não tenham apreciado tanto.
        A seguir, jantamos.  De entrada optou-se entre salade de chèvre chaud e camembert ao miel.  De prato principal escolhemos entre poisson brie, filet mignon forestier ou confit de canard a la sauce orange. E, de sobremesa, crème brüllée ou profiteroles au chocolate.  Para acompanhar, vinho branco indicado pelo sommelier. 



 

        Houve várias sugestões para o próximo mês: 1. Em Busca de Mim, de Viola Davis; 2. A Claridade Lá Fora, da Martha Medeiros; 3.  A Boa Sorte, de Rosa Montero; 4. Porque Era Ela, Porque Era Eu, de Clara Corleone; e A Casa Holandesa de Ann Patchett, tendo sido escolhido o livro A Casa Holandesa.
     Por fim, ficou agendada nossa próxima reunião para o dia 12 de setembro, uma segunda-feira.
        Até lá, queridas, boas leituras para todas!
                
                  Titina.