Ata de nossa reunião de 04 de junho de 2025
Hora: 19h
Lugar: Restaurante MÜ, Rua Eudoro Berlinck, 260
Livro: Kim Jiyoung, Nascida em 1982, de Cho Nam-Joo.
Compareceram ao encontro 9 (nove) integrantes do clube: Cleo, Denise, Evelyn, Karen, Karin, Lídia, Lise, Suzana e Titina.
Não houve aperitivo, dessa vez. Pedimos os pratos diretamente.
Iniciou-se conversando, livremente, sobre vários assuntos, amizades, fez-se o brinde, com vinho branco. Sugeri, para próxima reunião que se utilize uma ampulheta, de 3 minutos, para que cada integrante do Clube fale nas reuniões com essa limitação temporal. A ideia foi aprovada. Será testada na próxima reunião, e então avaliada a conveniência de se utilizar essa modalidade.
Falei um pouco sobre a autora Cho Nam-joo. Trata-se de uma escritora sul-coreana nascida em 1978, em Seul, socióloga por formação, que trabalhou por cerca de uma década como roteirista de programas de televisão voltados a temas atuais. Após deixar o trabalho para cuidar de sua filha, enfrentou dificuldades para retomar a carreira, experiência que inspirou sua obra mais conhecida, que é justamente o livro que lemos este mês. O romance, Kim Jiyoung, Nascida em 1982, foi publicado em 2016, e tornou-se um fenômeno literário na Coreia do Sul, vendendo mais de um milhão de cópias, sendo traduzido para mais de 18 idiomas. A obra é considerada um marco no debate sobre desigualdade de gênero no país, ao retratar a vida de uma mulher comum que enfrenta diversas formas de discriminação ao longo de sua trajetória. O livro foi adaptado para o cinema em 2019. A autora é reconhecida por sua escrita direta e por abordar questões sociais relevantes, especialmente relacionadas à condição feminina na sociedade sul-coreana. Além de Kim Jiyoung, Nascida em 1982, publicou outras obras que exploram temas semelhantes, consolidando-se como uma voz importante na literatura contemporânea da Coreia do Sul.
Passou-se, então ao debate sobre o livro.
A Lidia fez a primeira apreciação. Gostou do livro. Comenta que ele se constitui como um retrato direto e objetivo das injustiças enfrentadas pelas mulheres na sociedade. Mostra que “ser mulher” é uma experiência coletiva marcada por desigualdades estruturais, comuns em diferentes contextos, apesar das particularidades culturais. A obra não trata de machismo de forma aberta, mas sim da forma como a sociedade naturaliza a desigualdade de gênero, exigindo que mulheres enfrentem julgamentos e silenciamentos constantes, especialmente no ambiente familiar, onde os homens ocupam o papel de “ajuda” e não de corresponsáveis.
Todas gostaram da obra, que ensejou um bom debate sobre a vida das mulheres, mas também houve críticas ao fato de as mulheres muitas vezes se colocarem na posição de vítimas, assim, como a personagem do livro, com quem muitas não simpatizaram tanto.
Falou-se ainda sobre impostos, tributação, aposentadorias, isenções, ioga, procedimentos médicos, dermatológicos, e outros assuntos, em conversas paralelas, ou não.
Foi tirada a foto e jantou-se, sempre muito boa a comida: atum selado em especial, camarões e outras especialidades da casa. Vinho branco e água, sobremesas compartilhadas. Foi tirada a foto.
Conversou-se mais um pouco e foi marcada a próxima reunião para o dia 08/07, terça-feira, no mesmo restaurante, Mü, às 19:00 horas.
O livro escolhido foi Veronica e os Pinguins, de Hazel Prior.
Beijo às amigas, e até lá, Titina.
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