Queridas
amigas leitoras,
Muito bom nosso encontro! Demorei para fazer o registro, por
falta de tempo, envolvida com outras atividades, pessoais, familiares e
profissionais, e
também pq tive que aprender a me manifestar no nosso blog.
Espero ter aprendido certinho, he, he.
Ótimo nosso encontro, o jantar, o
carinho da anfitriã, a companhia das queridas amigas - eu estava com saudades.
Ótima, também, como sempre a ata de nossa querida e criativa redatora oficial.
Bem fidedigna, exceto quanto à biografia do autor,he, he, de novo. Levei tudo
preparadinho, queridas, mas como cheguei atrasada, involuntariamente,
registre-se (missa de formatura da minha filha Mariana, em psicologia) e como
havia muito o que comentar e ler e debater a respeito do livro, acabamos sem
tempo. Aproveito para colar abaixo o resuminho que eu tinha preparado, sobre o
autor. E prometo não chegar atrasada nos próximos, para apresentar as
biografias na hora certa, antes de debatermos o livro. Aí vai, bom fim de
semana a todas, bjo, Titina:
O nosso
escritor desse mês é Edmund Waal. Ele é um ceramista de renome mundial, que
vive em Londres. Nasceu em 1964. Estudou literatura em Cambridge e também no
Japão. O livro “A Lebre com Olhos de Âmbar”, segundo Edmund, se constitui
essencialmente na biografia de uma coleção de netsuquês. É, porém, de forma
indireta, a biografia de sua família. O foco, contudo, é na coleção de
netsuquês, como a coleção começou, por onde andou, em que locais foi guardada,
etc. A partir daí, toma-se contato com a vida da família do autor. É contada a
ascensão e a queda de uma dinastia judaica. Por via reflexa, tem-se um panorama
da vida cultural na Europa do final do sáculo XIX ao século XX, e dos problemas
enfrentados no continente, as duas guerras mundiais, a perseguição aos judeus,
etc. O livro trata ainda da diáspora do povo judeu e da sobrevivência dos
objetos. A coleção passa por quatro proprietários e é guardada em quatro
lugares, conforme contado no livro:
1. Na
sala de Charles, em Paris;
2. No
quarto de vestir da bisavó do autor, Emmy, no Palais Ephrussi, em Viena, ao
alcance de seus filhos (dentre os quais a avó do autor);
3. No
quarto de do tio do autor, irmão de sua mãe, Ignace ou Iggie, em Tóquio;
4. E,
por fim, na casa do próprio escritor, em Londres, ao alcance de seus filhos,
como estivera ao alcance de sua avó quando criança.
O autor
recebeu o prêmio Costa Booking Awards em 2010 pelo livro, na categoria
biografia. Trata-se de um prêmio prestigiado no Reino Unido, que premia autores
do Reino Unido e Irlanda com 5.000 libras. O livro já foi publicado em 20 línguas.
18 de agosto de 2012 15:32
Titina
Um comentário:
Titina, muito obrigada! A justificativa para o atraso é muuuiito boa.bjs
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